A ideia, apoiada por Donald Trump, foi recebida com abertura por Volodymyr Zelensky e líderes europeus, que a consideram um "ponto de partida para negociações", embora rejeitem cedências territoriais formais.

Após uma reunião na Casa Branca, Donald Trump apelou a que russos e ucranianos “parem onde estão”, defendendo um cessar-fogo imediato na linha de contacto atual.

Surpreendentemente, o Presidente Zelensky considerou a proposta um “bom compromisso”.

Esta posição foi ecoada por uma declaração conjunta da “Coligação dos Dispostos”, que inclui líderes da Ucrânia, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e instituições da UE. O comunicado afirma: “Apoiamos veementemente a posição do Presidente Trump de que os combates devem cessar imediatamente e que a atual linha da frente deve ser o ponto de partida para as negociações”. No entanto, os líderes europeus fizeram questão de acrescentar uma ressalva crucial: “Continuamos comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força”. Esta clarificação surge depois de relatos de que Trump teria pressionado Zelensky a ceder a região do Donbass, algo que Kiev e os seus aliados europeus recusam. A Rússia, por sua vez, rejeitou a ideia de um cessar-fogo imediato, com o ministro Sergei Lavrov a afirmar que “significará esquecer as causas originais do conflito”. A agência Bloomberg noticiou que está a ser preparado um plano de 12 pontos com base nesta premissa, que seria supervisionado por um conselho de paz presidido por Trump.