As medidas representam um esforço coordenado para diminuir a capacidade da Rússia de financiar a guerra na Ucrânia.
A ofensiva económica ocidental ganhou um novo ímpeto esta semana.
A administração do presidente norte-americano, Donald Trump, impôs sanções às duas maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, congelando os seus ativos em território norte-americano e proibindo negócios com empresas dos EUA.
Trump justificou a medida pela frustração com as negociações de paz, afirmando que as suas conversas com Vladimir Putin, embora boas, “não dão em nada”.
Pouco depois, a União Europeia aprovou o seu 19.º pacote de sanções.
Esta nova ronda visa, pela primeira vez, o setor do gás natural liquefeito (GNL) russo, prevendo a suspensão total das importações até ao final de 2026.
As medidas incluem ainda restrições à chamada “frota fantasma” de petroleiros usada por Moscovo para contornar embargos, sanções a mais bancos russos, bolsas de criptomoedas e, significativamente, a empresas na China e na Índia acusadas de ajudar a Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou as sanções como uma “mensagem forte e necessária de que a agressão não ficará sem resposta”. Por sua vez, o Kremlin desvalorizou o impacto, com o porta-voz Dmitry Peskov a afirmar que a Rússia fará “o que for melhor para os nossos interesses”, enquanto Putin classificou as medidas como um “ato hostil” sem “impacto significativo” na economia russa.














