Estes episódios refletem as fissuras e os desafios de segurança que a Aliança Atlântica enfrenta.

O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, advertiu que, se o avião de Vladimir Putin sobrevoar o espaço aéreo da Polónia a caminho da cimeira em Budapeste, Varsóvia poderá ser obrigada a cumprir o mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI). Sikorski afirmou que “não pode garantir que um tribunal independente não ordene ao Governo que detenha esse avião para levar um suspeito ao tribunal de Haia”. A Rússia reagiu, com o ministro Serguei Lavrov a classificar o aviso como uma prova de que “os polacos estão prontos para cometer atos de terrorismo”. Entretanto, Donald Trump voltou a criticar a Espanha por não cumprir a meta de investimento em defesa, acusando o país de não ser um “jogador de equipa” na NATO.

Durante um encontro com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, Trump instou-o a “falar com Espanha” para que o país aumente as suas despesas militares. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, respondeu afirmando que a Espanha é “um país confiável” que cumpre os seus compromissos, lembrando que o investimento em defesa aumentou significativamente sob o seu governo.