O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Fabien Mandon, declarou perante a Assembleia Nacional que o exército deve estar “pronto para um embate daqui a três ou quatro anos”.
Mandon advertiu que Moscovo “pode ser tentada a continuar a guerra no continente europeu”, descrevendo esta hipótese como “o fator determinante” na preparação militar francesa.
O general destacou a “desinibição crescente no uso da força” por parte do Kremlin e a sua perceção de uma “Europa coletivamente fraca”.
De forma semelhante, o chefe do Estado-Maior do Exército, Pierre Schill, afirmou que, embora a guerra não seja inevitável, é essencial “ponderar de forma a evitar essa espiral”.
Schill sublinhou que “o exército francês está pronto para defender o nosso país e o nosso continente” face a um mundo onde “o recurso à força volta a ser algo que pode parecer normal para certas grandes potências”. Estes alertas coincidem com avaliações dos serviços secretos alemães, que também apontaram para a possibilidade de a Rússia estar pronta para um confronto com a NATO antes de 2029.














