A proposta alinha-se com uma sugestão recente do presidente norte-americano, Donald Trump, mas sublinha que não haverá concessões territoriais. Após uma semana de intensa atividade diplomática, que incluiu uma reunião tensa entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, os principais aliados europeus da Ucrânia emitiram uma declaração conjunta.
Nela, apoiam a ideia de que “a atual linha da frente deve ser o ponto de partida para as negociações”, considerando-a um “bom compromisso”. No entanto, a declaração, subscrita por líderes de países como Alemanha, França, Reino Unido e Itália, bem como pelos presidentes das instituições da UE, reitera o princípio de que “as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força”. Esta ressalva surge em resposta a relatos de que Trump teria pressionado Zelensky a ceder a região do Donbass à Rússia, uma alegação que fontes ucranianas descreveram como parte de uma reunião “tensa e difícil”. O plano de 12 pontos, que está a ser finalizado, prevê a criação de um conselho da paz presidido por Trump, o regresso de crianças deportadas, a troca de prisioneiros e um caminho rápido para a adesão da Ucrânia à UE.
As sanções contra a Rússia seriam levantadas gradualmente, condicionadas à sua contribuição para a reconstrução.
A Rússia, contudo, já rejeitou a ideia de congelar o conflito nas linhas atuais, mantendo as suas exigências territoriais.














