Esta estratégia russa visa deliberadamente degradar a capacidade da Ucrânia de fornecer eletricidade e aquecimento à sua população, numa tentativa de criar uma crise humanitária e minar a resiliência do país.
Rússia intensifica ofensiva contra a rede elétrica ucraniana
A Rússia renovou a sua campanha sistemática de ataques contra as infraestruturas energéticas da Ucrânia, concentrando-se em centrais térmicas em várias regiões do país. Estes ataques em massa, realizados com um grande número de drones e mísseis, causaram “sérios danos” e deixaram várias regiões sem energia, aumentando a pressão sobre a Ucrânia à medida que o inverno se aproxima. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que, nos seus últimos ataques, a Rússia lançou “mais de 650 drones e mais de 50 mísseis de vários tipos”. A DTEK, a maior empresa privada de energia da Ucrânia, classificou a recente vaga de bombardeamentos como o “terceiro ataque em massa” contra as suas instalações apenas no mês de outubro, resultando em “sérios danos nos equipamentos das centrais térmicas”. A empresa detalhou que, desde o início da invasão em grande escala, as suas unidades de produção foram alvo de 210 ofensivas. As regiões de Chernihiv e Odessa foram particularmente afetadas, com ataques a centrais de energia e infraestruturas de transporte, provocando cortes de energia. Além dos danos materiais, os ataques também causaram vítimas civis, com relatos de pelo menos três mortos em resultado dos bombardeamentos.



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