A decisão foi justificada como uma resposta direta aos "programas de testes conduzidos por outros países", referindo-se explicitamente à Rússia e à China.
O anúncio foi feito através da plataforma Truth Social, onde Trump declarou ter solicitado ao Departamento de Guerra que começasse a testar as armas nucleares americanas "em pé de igualdade", com o processo a ter "início imediato". A medida surge dias após a Rússia ter divulgado testes bem-sucedidos de novas armas com capacidade nuclear, como o míssil Burevestnik e o drone Poseidon.
Trump considerou os testes russos "inapropriados" e instou Putin a focar-se em "pôr fim à guerra na Ucrânia".
A decisão norte-americana gerou reações imediatas.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, opôs-se veementemente, afirmando que os testes nucleares "nunca podem ser permitidos em nenhuma circunstância" e alertando que os riscos atuais já são "alarmantemente elevados". O Kremlin, por sua vez, procurou minimizar a situação, esclarecendo que os seus recentes ensaios envolveram armas capazes de transportar ogivas nucleares, mas não a detonação de bombas nucleares propriamente ditas. A ordem de Trump, embora de natureza ambígua quanto ao tipo de testes a realizar, representa uma rutura com décadas de política nuclear e arrisca desencadear uma nova e perigosa corrida ao armamento entre as maiores potências mundiais.














