Estes ataques deixaram dezenas de milhares de pessoas sem eletricidade e geraram preocupação nas Nações Unidas.

Segundo a companhia energética privada DTEK, a Rússia realizou o terceiro ataque em massa do mês de outubro contra as suas centrais térmicas, causando "sérios danos nos equipamentos".

O Ministério da Defesa russo não foi mencionado, mas os ataques resultaram em cortes de energia em várias regiões e deixaram pelo menos duas pessoas feridas em Zaporíjia.

A ONU, através do seu coordenador humanitário, manifestou-se "particularmente preocupado" com o impacto destes ataques contínuos sobre a população civil, antecipando um inverno muito frio.

Para além do setor energético, as infraestruturas ferroviárias nas regiões fronteiriças de Sumi e Kharkiv foram também alvo de ataques. A primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, admitiu que a Rússia está a tentar isolar estas zonas, tendo realizado mais de 300 ataques a este tipo de infraestrutura desde agosto.

Os comboios têm sido vitais para o transporte de civis, mercadorias e material militar.

A Força Aérea Ucraniana revelou que outubro foi o mês em que a Rússia lançou mais mísseis desde 2023, num aumento de 46% em relação a setembro, confirmando a intensificação desta campanha estratégica.