O exército norte-americano confirmou que a 2.ª Brigada de Infantaria da 101ª Divisão Aerotransportada regressará à sua base no Kentucky sem ser substituída.

Num comunicado, Washington assegurou que a decisão "não é um sinal de redução do compromisso com a NATO e com o artigo 5" e que se trata de um "sinal positivo de maior capacidade e responsabilidade europeia".

A administração Trump tem vindo a rever a sua postura militar global, incentivando os aliados europeus a assumirem maior responsabilidade pela sua própria defesa.

Em resposta direta a esta redução, a França prontificou-se a reforçar o seu papel na segurança da região.

A ministra da Defesa francesa, Catherine Vautrin, visitou a Roménia e garantiu que os 1.500 soldados franceses aí destacados representam um "pilar de estabilidade" e que o compromisso de França "não é temporário". Além disso, Bucareste anunciou a aquisição de mísseis terra-ar Mistral 3, no âmbito de uma iniciativa de aquisição conjunta liderada por Paris, reforçando a cooperação de defesa com a França, que assume assim uma posição de maior liderança na dissuasão no Mar Negro.