Esta iniciativa diplomática surge como um esforço para encontrar uma saída para o conflito, mesmo enquanto os combates se intensificam no terreno.
Numa entrevista e em conferências de imprensa, Zelensky revelou que o plano será a "base para as medidas diplomáticas subsequentes" e que o seu foco principal é o estabelecimento de um cessar-fogo duradouro.
"Este é o plano a partir do qual começa a diplomacia.
E, na essência, é o principal", afirmou o presidente ucraniano.
Ele acredita que, com "garantias de segurança sólidas" para a Ucrânia, "será muito difícil para a Rússia retomar a agressão".
A iniciativa segue-se a uma declaração conjunta assinada recentemente por Zelensky e uma dezena de líderes da UE, que apoia um cessar-fogo imediato baseado nas atuais linhas de contacto e na inviolabilidade das fronteiras. O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, David van Weel, que se encontrou com Zelensky, elogiou a "resistência e a determinação" da Ucrânia e reiterou que "só a Ucrânia poderá decidir que tipo de acordo de paz é aceitável". Apesar deste avanço diplomático, as posições de Kiev e Moscovo permanecem distantes, com a Rússia a exigir cedências territoriais que a Ucrânia considera inaceitáveis.














