Pelo quarto inverno consecutivo, a Rússia tem como alvo sistemático a rede energética ucraniana, numa estratégia que visa enfraquecer a população civil.
Os ataques de outubro, que incluíram mais de 270 mísseis, causaram "sérios danos nos equipamentos das centrais térmicas" e deixaram dezenas de milhares de pessoas sem eletricidade.
O coordenador humanitário da ONU para a Ucrânia, Matthias Schmale, manifestou particular preocupação com o impacto destes ataques na população, antecipando um inverno muito frio.
Em resposta, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após uma conversa telefónica com Volodymyr Zelensky, anunciou o compromisso da UE em fornecer apoio energético de emergência nos próximos meses.
O Presidente ucraniano confirmou a receção de um apoio adicional de 127 milhões de euros, embora tenha alertado que o país ainda necessita de fundos significativos para importar gás natural. A integração energética da Ucrânia é vista como crucial para a segurança europeia, com um estudo a destacar o potencial do país no armazenamento de gás, produção de biometano e fornecimento de matérias-primas críticas.













