A Rússia lançou dezenas de drones contra infraestruturas ucranianas, nomeadamente em Odessa, enquanto a Ucrânia respondeu visando alvos em território russo, incluindo uma central termoelétrica e um porto petrolífero.

A utilização de aeronaves não tripuladas tornou-se uma componente central e diária do conflito, com ambos os beligerantes a demonstrarem capacidades de ataque de longo alcance.

Numa única noite, a Rússia lançou 80 drones contra a Ucrânia; as forças de Kiev afirmaram ter abatido 61.

Outros ataques russos visaram especificamente as infraestruturas portuárias e energéticas na região de Odessa. Em resposta, a Ucrânia reivindicou ataques bem-sucedidos em território russo, incluindo danos numa central termoelétrica na região de Oryol e um ataque a um terminal petrolífero no porto de Tuapse, no Mar Negro.

A escala desta guerra de desgaste é evidente nos relatórios russos, que afirmaram ter intercetado e destruído 130 drones ucranianos em 14 regiões numa única noite.

Estes ataques recíprocos visam não só causar danos materiais e perturbar a logística inimiga, mas também demonstrar capacidade ofensiva e projetar poder, mantendo a pressão constante sobre as defesas aéreas e a população civil.