A medida representaria uma escalada significativa no apoio militar ocidental a Kiev.

O Departamento de Defesa dos EUA concluiu que o fornecimento de mísseis Tomahawk à Ucrânia não afetaria negativamente as reservas militares americanas, removendo assim um obstáculo técnico para a sua transferência.

Esta autorização coloca a decisão final nas mãos do Presidente Trump.

No entanto, a sua posição sobre o assunto tem sido ambígua.

Uma notícia refere que, no mês passado, Trump afirmou que "preferia não fornecer os mísseis à Ucrânia". Mais recentemente, a 3 de novembro, quando questionado diretamente a bordo do Air Force One se iria fornecer os mísseis, respondeu: "não, nem por isso".

Esta hesitação contrasta com a pressão de Kiev e de alguns setores em Washington para fornecer armamento com capacidade de atingir alvos a longa distância, o que poderia alterar o equilíbrio no campo de batalha. Analistas citados nos artigos sugerem que a introdução dos Tomahawk poderia garantir "mais equilíbrio" e servir como um elemento de travagem ao avanço russo, em vez de garantir uma vitória estratégica imediata para a Ucrânia.