Após uma reunião na Casa Branca entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, foi acordada uma moratória de um ano.
Esta medida permite que a Hungria continue a importar energia de empresas russas como a Lukoil e a Rosneft, apesar das sanções impostas por Washington.
Trump justificou a decisão, afirmando que a Hungria enfrenta dificuldades particulares por não ter acesso ao mar.
“É muito difícil para ele ter o petróleo e o gás de outras áreas.
Eles não têm mar, não têm portos”, declarou Trump.
Em contrapartida, a Hungria comprometeu-se a adquirir 600 milhões de dólares em gás natural liquefeito (GNL) dos EUA. A dependência energética da Hungria em relação à Rússia é profunda, importando 86% do seu petróleo e 74% do seu gás de Moscovo.
Orbán argumentou que uma interrupção abrupta resultaria num “colapso económico”.
Contudo, surgiram relatos contraditórios sobre a duração da isenção.
Enquanto um funcionário da Casa Branca afirmou à AFP que a isenção é válida “apenas por um ano”, Orbán declarou que se tratava de um “acordo geral sem prazo determinado”. Esta exceção à política de sanções dos EUA demonstra a posição delicada da Hungria, que se opõe consistentemente às sanções contra a Rússia, e a abordagem pragmática da administração Trump, que equilibra a pressão sobre Moscovo com as necessidades energéticas de um aliado da NATO.














