Ambos os lados apresentam narrativas contraditórias sobre a situação no terreno, refletindo a importância da batalha tanto no campo militar como no da informação.
Moscovo alega que as suas tropas estão a “reforçar o cerco” e que unidades ucranianas estão “encurraladas”, chegando a afirmar que alguns soldados se renderam.
O Ministério da Defesa russo descreveu a situação das forças ucranianas como deteriorando-se “com uma rapidez invulgar”.
Por outro lado, o Estado-Maior ucraniano negou veementemente qualquer cerco.
“Não há qualquer cerco às nossas unidades e divisões”, afirmou, garantindo que a defesa se mantém.
Para reforçar esta posição, uma unidade de assalto ucraniana divulgou imagens de drone que mostram a bandeira ucraniana a ser hasteada no edifício da Câmara Municipal de Pokrovsk, sugerindo que o controlo do centro da cidade foi recuperado. O Presidente Zelensky visitou a frente de batalha, admitindo que a situação era “difícil”, mas que as suas forças estavam a resistir.
A importância de Pokrovsk reside no seu papel como um cruzamento ferroviário e rodoviário vital para o abastecimento das tropas ucranianas no Donbass.
Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), os avanços russos são “o culminar de uma campanha de 21 meses para tomar a cidade”. A intensidade dos combates, com relatos de pesadas baixas de ambos os lados, indica que o desfecho desta batalha poderá influenciar significativamente a dinâmica da guerra no leste da Ucrânia durante o inverno.














