Isto significa que terão de solicitar uma nova autorização para cada viagem planeada ao espaço Schengen, permitindo “uma análise rigorosa e frequente dos requerentes para mitigar qualquer risco potencial à segurança”. A justificação para esta medida assenta no “aumento dos riscos para a segurança resultantes da guerra de agressão não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia, incluindo a instrumentalização da migração, atos de sabotagem e o possível uso indevido de vistos”. A Alta Representante para a Política Externa da UE, Kaja Kallas, resumiu a posição do bloco ao afirmar que “lançar uma guerra e esperar poder deslocar-se livremente na Europa é difícil de justificar”.
Esta medida insere-se num esforço mais amplo para isolar diplomaticamente Moscovo.
Além da restrição de vistos para cidadãos comuns, a UE planeia, no âmbito do seu 19.º pacote de sanções, limitar a circulação de diplomatas russos, exigindo notificação prévia para viagens dentro do espaço Schengen. Esta política visa dificultar “atividades de informações cada vez mais hostis” por parte do Kremlin e representa mais um instrumento de pressão sobre a Rússia.














