Esta posição foi uma reação direta a Trump, que anunciou ter instruído o Pentágono a “começar a testar as armas nucleares”.
A escalada verbal foi acompanhada por ações concretas, com Putin a condecorar os criadores de dois novos sistemas de armas estratégicas: o míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Burevestnik e o torpedo intercontinental não tripulado Poseidon.
A tensão foi ainda mais elevada por um deputado russo, Mikhail Sheremet, que propôs que a Rússia realizasse ataques nucleares simulados contra réplicas de marcos ocidentais como o Pentágono e a Torre Eiffel para “assustar o Ocidente”. O ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, advertiu que, embora ninguém saiba o que Trump quis dizer, “as consequências de tais palavras são inevitáveis”, forçando a Rússia a avaliar a sua própria postura.
Este regresso da dissuasão nuclear ao centro do debate geopolítico reflete a profunda desconfiança entre as potências e o perigo de um desmantelamento dos tratados de controlo de armamento.














