A Rússia é apontada como a principal suspeita por detrás destas ações, vistas como parte de uma "guerra híbrida" contra a Europa.

Na Bélgica, a situação tornou-se particularmente grave, com o encerramento temporário dos aeroportos de Bruxelas-Zaventem e Liège após o avistamento de múltiplos drones.

Foram também detetados aparelhos a sobrevoar bases militares, incluindo uma onde se presume estarem armazenadas armas nucleares americanas, e uma central nuclear.

O governo belga convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional e o ministro da Defesa, Theo Francken, afirmou que, embora sem "informações concretas", a Rússia é uma "suspeita plausível".

Incidentes semelhantes levaram ao encerramento do aeroporto de Gotemburgo, na Suécia.

Em resposta, o Reino Unido, a França e a Alemanha anunciaram o envio de pessoal e equipamento antidrone para ajudar a Bélgica a combater as incursões. O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, ligou diretamente as incursões às negociações sobre a utilização de ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, descrevendo-as como uma medida para "espalhar insegurança e incitar o medo na Bélgica".

A Comissão Europeia classificou os incidentes como parte da guerra híbrida russa, embora Moscovo negue as acusações.