O encontro resultou num acordo, embora os detalhes sobre a sua duração permaneçam contraditórios.

Após a reunião na Casa Branca, Viktor Orbán e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó, anunciaram ter recebido uma isenção "geral" e "por tempo indeterminado" das sanções dos EUA contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.

Orbán declarou que "a Hungria continuará a ter os preços de energia mais baixos".

No entanto, uma fonte da Casa Branca, citada pela AFP, contradisse esta versão, afirmando que a isenção é válida por apenas um ano.

Em contrapartida, a Hungria ter-se-ia comprometido a comprar aproximadamente 600 milhões de dólares em gás natural liquefeito (GNL) aos EUA.

Durante o encontro, Trump mostrou-se compreensivo com a situação da Hungria, um país sem acesso ao mar e altamente dependente dos oleodutos russos, afirmando que "enfrenta um problema difícil". A Hungria adquire 85% do seu gás e 65% do seu petróleo da Rússia, e Orbán argumentou que a interrupção destas importações levaria a um "colapso económico".