A ofensiva combinada de drones e mísseis resultou em mortos e feridos, acentuando a urgência de reforçar as defesas aéreas de Kiev. Durante a madrugada de sexta-feira, as forças russas utilizaram aproximadamente 430 drones e 18 a 19 mísseis de vários tipos numa ofensiva de larga escala.
O ataque, descrito pelo Presidente Volodymyr Zelensky como "deliberadamente calculado para causar o máximo dano possível às pessoas e às infraestruturas civis", causou pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos, incluindo uma mulher grávida e crianças.
Em Kiev, cerca de trinta blocos de apartamentos foram atingidos, e foram reportados danos significativos em infraestruturas energéticas noutras regiões como Odessa, Sumy e Kharkiv.
A ofensiva provocou incêndios e cortes de eletricidade e água, numa estratégia clara para minar o moral da população à medida que as temperaturas descem.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, condenou veementemente a ação, afirmando que Putin "procura tornar o inverno o mais insuportável possível para a Ucrânia" e mostra "desprezo pela humanidade".
Apesar da intensidade do ataque, as autoridades ucranianas destacaram uma melhoria na eficácia das suas defesas aéreas, que conseguiram neutralizar 405 drones e todos os 19 mísseis.
Zelensky elogiou o papel dos sistemas de mísseis norte-americanos Patriot, sublinhando a necessidade de receber mais armamento capaz de abater mísseis balísticos e hipersónicos como os Kinzhal. A primeira-ministra Yulia Sviridenko reiterou o apelo urgente aos aliados para o envio de mais sistemas de defesa aérea.














