A investigação, denominada "Operação Midas", foi revelada pelo Gabinete Anticorrupção Ucraniano (NABU) e desmantelou um "sistema criminoso" na empresa estatal de energia atómica, Energoatom.
O alegado mentor do esquema é Timur Mindich, um empresário e antigo sócio de Zelensky na produtora Kvartal 95, que terá fugido do país pouco antes do início das buscas. O esquema obrigava os subcontratados da Energoatom a pagar subornos de 10% a 15% do valor dos contratos. Em resposta à crise, o Presidente Zelensky exigiu a demissão do ministro da Justiça, Herman Galushchenko (antigo ministro da Energia), e da ministra da Energia, Svitlana Gryntchuk, que se concretizaram.
Zelensky afirmou que "o presidente de um país em guerra não pode ter amigos" e impôs sanções a Mindich.
O escândalo provocou reações internacionais, com o chanceler alemão, Friedrich Merz, a exigir que a Ucrânia lute "com energia" contra a corrupção, uma condição crucial para a adesão do país à UE e para a manutenção da confiança dos doadores internacionais.














