Em paralelo, intensifica-se o debate sobre a utilização dos ativos russos congelados para financiar a defesa e reconstrução da Ucrânia.
Um grupo de oito países nórdicos e bálticos (NB8) anunciou o financiamento de um novo pacote de 500 milhões de dólares (430 milhões de euros) em equipamento militar e munições para a Ucrânia, adquirido aos Estados Unidos através da iniciativa PURL da NATO. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, saudou o anúncio, afirmando que o equipamento é "extremamente importante agora que a Ucrânia está a entrar nos meses de inverno". Adicionalmente, a Comissão Europeia desembolsou a última parcela, no valor de 4,1 mil milhões de euros, de um programa de apoio macrofinanceiro excecional, elevando o apoio total da UE para 187 mil milhões de euros desde o início da invasão.
Entretanto, continua o debate sobre o uso dos ativos russos congelados.
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, apresentou três opções para financiar a Ucrânia, sendo a mais destacada a criação de um "empréstimo de reparações" baseado nesses ativos, que considerou "a forma mais eficaz de apoiar a defesa e a economia da Ucrânia".
No entanto, a proposta enfrenta a relutância de países como a Bélgica, que detém a maior parte dos fundos e exige garantias legais e financeiras para avançar.














