Esta alegação insere-se num contexto de guerra de informações, onde acusações de espionagem e operações secretas se tornaram uma constante. De acordo com o FSB, citado pela agência de notícias russa TASS, os serviços especiais da Ucrânia, agindo sob orientação ocidental, tentaram subornar pilotos russos para que estes sequestrassem um avião de guerra, nomeadamente um caça MiG-31 armado com um míssil hipersónico.

A operação teria como objetivo levar a aeronave para uma base da NATO em Constança, na Roménia.

A Rússia alega que foi oferecido um milhão de euros e a promessa de cidadania europeia aos pilotos. O FSB anunciou a detenção de três suspeitos em Moscovo: dois cidadãos russos e um imigrante da Ásia Central, que teriam sido recrutados para o ataque. O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) negou as acusações, descrevendo-as como "declarações falsas" e afirmando que a sua posição é "não comentar" as contínuas alegações de Moscovo. Este episódio ocorre num cenário em que ambos os lados se acusam mutuamente de operações secretas e atentados, como o assassinato do general russo Igor Kirillov em 2024, que a Ucrânia reivindicou.