Estes alertas refletem uma mudança de paradigma na segurança europeia, impulsionando um debate sobre maior autonomia estratégica e um reforço significativo das capacidades de defesa do continente, para além da dependência dos Estados Unidos.
Líderes europeus alertam para a crescente probabilidade de uma guerra alargada com a Rússia
Figuras proeminentes como o antigo Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o Comissário Europeu para a Defesa, Andrius Kubilius, emitiram sérios avisos sobre a necessidade de a Europa se preparar para um conflito direto com a Rússia. Os alertas sublinham a percepção de que a agressão russa pode estender-se para além da Ucrânia, visando um país da NATO.<br><br>Durão Barroso defendeu veementemente que a única forma de garantir a paz é estar preparado para o conflito, citando o princípio clássico: "Mais do que nunca, aplica-se o princípio de 'se queres a paz, prepara-te para a guerra'". Em entrevista à Lusa, considerou "muito possível" que Portugal tenha de participar num conflito alargado, lembrando os deveres decorrentes dos tratados da NATO caso um aliado como a Polónia seja atacado. Barroso sublinhou que "todos os chefes militares dos principais países europeus dizem o mesmo" e que o investimento em defesa não só evita um custo humano e económico muito maior de uma guerra, como também impulsiona a tecnologia. Por sua vez, Andrius Kubilius, comissário europeu de Defesa, alertou que a Rússia poderá atacar um país da NATO antes de 2030 para "pôr à prova" o Artigo 5.º. Kubilius baseia a sua preocupação em análises de serviços secretos da Dinamarca, Alemanha e Países Baixos, afirmando que a Europa e a NATO "têm de estar preparadas".



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