A medida visa garantir o abastecimento energético da Ucrânia durante o inverno, face aos contínuos ataques russos às suas infraestruturas energéticas.<br><br>O acordo surge num momento crítico, após Moscovo ter lançado, em outubro, a maior campanha de bombardeamentos contra os locais de produção de gás ucranianos, interrompendo 60% da produção nacional. Zelensky sublinhou a importância do pacto, declarando: "A assinatura do acordo para o fornecimento de gás natural é muito importante porque os russos estão a atacar as infraestruturas energéticas todos os dias". O acordo prevê o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos à Ucrânia, através da Grécia, entre dezembro de 2025 e março de 2026.

A empresa grega DEPA Emporias e a ucraniana Naftogaz serão as responsáveis pela operação.

Kiev pretende aumentar as suas importações de gás em 30% para enfrentar um inverno que se perspetiva particularmente difícil. Para além deste acordo, Zelensky especificou que a Ucrânia já estabeleceu acordos financeiros para cobrir perto de dois mil milhões de euros em importações de gás, provenientes do Estado, de bancos europeus, da Noruega e está a trabalhar ativamente com o Azerbaijão para celebrar "contratos de longo prazo".