Uma fonte próxima da liderança ucraniana descreveu a proposta como uma "fantasia maximalista do Kremlin", concebida para explorar vulnerabilidades políticas em Kiev.

A reação da União Europeia foi igualmente contundente.

A alta representante para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, sublinhou a necessidade do acordo dos ucranianos e europeus para qualquer solução, afirmando ser "preciso recordar que há um claro agressor e uma vítima".

Diplomatas europeus classificaram a iniciativa como "um truque de salão russo familiar", destinado a pressionar Kiev a aceitar um acordo inaceitável.

A administração Trump manteve o silêncio, recusando-se a confirmar a existência do documento, embora figuras como o secretário de Estado Marco Rubio tenham admitido a necessidade de explorar diferentes cenários, alimentando a perceção de que Washington estaria a sondar várias vias diplomáticas, mesmo que à margem dos seus parceiros tradicionais.