A Rússia desencadeou uma vaga de ataques aéreos de grande escala contra várias cidades ucranianas, utilizando uma combinação de mísseis balísticos e centenas de drones. Um dos bombardeamentos mais mortíferos atingiu a cidade de Ternopil, no oeste do país, resultando num elevado número de vítimas civis e reforçando as preocupações sobre a segurança em áreas distantes da linha da frente. Em Ternopil, os ataques atingiram dois edifícios de apartamentos, causando pelo menos 25 mortos, incluindo crianças, e mais de 90 feridos, com dezenas de pessoas a serem dadas como desaparecidas sob os escombros. O Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, declarou-se "particularmente chocado com o elevado número de vítimas civis".
O Presidente Zelensky informou que, numa só noite, a Rússia lançou mais de 470 drones e 48 mísseis contra várias regiões.
Outros ataques foram registados em Zaporizhzhia, onde pelo menos cinco pessoas morreram, e em Kharkiv, com um balanço de três mortos e dez feridos.
As autoridades russas alegaram que estes ataques foram uma retaliação a um bombardeamento ucraniano anterior.
Os ataques visaram também infraestruturas energéticas, numa tática recorrente para pressionar a população civil com a aproximação do inverno.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques como "terríveis e inaceitáveis", sublinhando que violam o direito internacional humanitário.
Em resumoA intensificação dos ataques aéreos russos, com um foco particular em alvos civis como os edifícios residenciais em Ternopil, resultou num elevado número de mortos e feridos. Esta escalada demonstra a contínua ameaça à população em toda a Ucrânia e a estratégia de Moscovo de atacar infraestruturas críticas.