O incidente, classificado como um ato de sabotagem sem precedentes, eleva a tensão entre Moscovo e um membro da NATO, evidenciando a expansão da guerra híbrida russa.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, visitou o local da explosão, perto de Mika, e afirmou que "os piores receios confirmaram-se".

Segundo Tusk, o ataque foi concebido para "destruir a vida humana e desestabilizar os alicerces do Estado polaco". As autoridades polacas revelaram que os suspeitos da autoria do ataque são "dois cidadãos ucranianos que há muito operam e colaboram com os serviços russos".

Embora as suas identidades sejam conhecidas, não foram divulgadas publicamente.

Em resposta, o Kremlin, através do seu porta-voz, negou as acusações, atribuindo-as à "russofobia" polaca.

Como retaliação diplomática, a Polónia anunciou o encerramento do último consulado russo no país, localizado em Gdansk.

Este ato de sabotagem em território da NATO é visto como uma perigosa escalada, com o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, a afirmar que está em "contacto estreito com as autoridades polacas" enquanto a investigação decorre.