A libertação foi apresentada como um "gesto de boa vontade" e ocorreu na sequência de um pedido direto da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump. A porta-voz da presidência bielorrussa, Natalya Eismont, confirmou que a decisão foi tomada "em conformidade com os acordos alcançados entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente bielorrusso".
O objetivo, segundo a mesma fonte, é "criar as condições para a resolução do conflito armado no país vizinho".
Este desenvolvimento ocorre num contexto de esforços dos EUA para "normalizar" as relações com a Bielorrússia, um dos principais aliados da Rússia na região. A libertação dos prisioneiros é um dos resultados mais concretos da diplomacia de bastidores conduzida por Washington, demonstrando a sua capacidade de influenciar até os parceiros mais próximos de Moscovo. A medida representa um avanço humanitário e pode sinalizar uma tentativa da Bielorrússia de se reposicionar diplomaticamente, ainda que de forma cautelosa, no complexo cenário geopolítico do Leste Europeu.













