O plano original, elaborado pela administração de Donald Trump com contributos russos, incluía condições consideradas inaceitáveis por Kiev, como a cedência de territórios no Donbass ainda não controlados pela Rússia, uma limitação do exército ucraniano a 600.000 militares e a renúncia formal à adesão à NATO. A proposta gerou forte reação na Europa, com líderes a considerarem-na uma base de trabalho que necessitava de alterações substanciais para garantir uma paz 'justa e duradoura'.
Após conversações em Genebra entre delegações dos EUA, Ucrânia e representantes europeus, foi anunciado um 'quadro de paz atualizado e aperfeiçoado'.
No entanto, os três principais pontos de discórdia persistem: a questão territorial, as restrições às forças armadas e a futura relação com a NATO.
A administração Trump tem oscilado na sua abordagem, inicialmente impondo um prazo até 27 de novembro para a Ucrânia aceitar o plano, que foi posteriormente retirado.
Donald Trump descreveu o processo como 'longo e complicado', embora tenha manifestado otimismo sobre os 'enormes progressos' alcançados.
Fontes da Casa Branca falam em 'detalhes sensíveis, mas não insuperáveis', que exigirão mais discussões tripartidas entre EUA, Rússia e Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou que a nova versão já não tem 28 pontos e que 'muitas coisas corretas foram tidas em conta'.














