A UE criticou abertamente a proposta inicial dos EUA por não distinguir claramente entre 'agressor e vítima'. Kaja Kallas foi contundente ao afirmar que 'a pressão tem de estar no agressor, não na vítima'.

A posição europeia rejeita categoricamente limitações impostas às Forças Armadas da Ucrânia, argumentando que tal deixaria o país 'vulnerável a futuros ataques' e comprometeria a segurança europeia. Ursula von der Leyen declarou que 'a segurança da Ucrânia é a segurança da Europa'.

Em resposta ao plano de 28 pontos, líderes europeus, incluindo os de França e Alemanha, desenvolveram uma contraproposta que, entre outros aspetos, sugere um limite de 800.000 militares para o exército ucraniano (superior aos 600.000 da proposta americana) e mantém a porta aberta para uma futura adesão à NATO, condicionada ao consenso da aliança.

A UE insiste ainda que qualquer decisão sobre o uso de ativos russos congelados, sanções ou o alargamento do bloco comunitário requer a sua aprovação, reforçando a sua soberania no processo.