Esta aceitação condicional surge após intensas negociações em Genebra, onde a proposta inicial norte-americana foi revista.

Fontes oficiais ucranianas e norte-americanas confirmaram que Kiev 'concordou com o acordo de paz', faltando apenas acertar 'detalhes menores'.

O secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, afirmou que as delegações chegaram a um 'entendimento comum sobre as condições-chave'.

Contudo, uma fonte ucraniana de alto nível, citada pela CNN, contrapôs o otimismo de Washington, garantindo que ainda existem 'lacunas significativas' em três áreas cruciais.

A primeira é a cedência de territórios estratégicos no Donbass, uma 'linha vermelha' para Kiev.

A segunda é a limitação das Forças Armadas, com a Ucrânia a aceitar um limite de 800.000 militares em tempo de paz, um valor superior aos 600.000 inicialmente propostos pelos EUA.

A terceira, e talvez a mais inflexível, é a recusa em abdicar da ambição de integrar a NATO.

Zelensky enfrenta uma enorme pressão, descrevendo a situação como uma escolha entre 'perder a dignidade ou correr o risco de perder um aliado fundamental'.

A sua estratégia passa por propor 'alternativas' e negociar os pontos mais difíceis, sem comprometer a soberania do país.