Os ataques visaram principalmente a capital, Kiev, e infraestruturas energéticas em várias regiões, resultando em múltiplas vítimas civis e danos significativos.

Durante a noite, as forças russas utilizaram uma combinação de drones Shahed de fabrico iraniano, mísseis de cruzeiro, balísticos e hipersónicos.

Em Kiev, os ataques atingiram vários edifícios residenciais, causando pelo menos seis ou sete mortos e mais de 20 feridos.

O Ministério da Energia da Ucrânia confirmou que o sistema energético foi um dos principais alvos, numa estratégia que parece repetir a tática de invernos anteriores para mergulhar o país na escuridão e no frio. A Força Aérea Ucraniana reportou ter neutralizado uma parte significativa dos projéteis, como 72 de 90 drones, mas os que atingiram os alvos causaram incêndios e cortes de energia. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andriy Sibiga, acusou a Rússia de dar uma 'resposta terrorista às propostas de paz dos Estados Unidos', afirmando que 'Putin deu a sua resposta [...] com uma chuva de mísseis e drones contra a Ucrânia'.

Estes ataques demonstram que, apesar da diplomacia, a Rússia mantém a pressão militar no terreno, procurando enfraquecer a resiliência ucraniana e a sua posição negocial.