Após a divulgação do plano inicial, que incluía a cedência de territórios como o Donbass e a Crimeia, a limitação das forças armadas ucranianas e a renúncia à adesão à NATO, a Ucrânia e os seus aliados europeus mobilizaram-se.

Uma reunião em Genebra, a 23 de novembro, entre representantes ucranianos, norte-americanos e europeus resultou num “quadro de paz atualizado e aperfeiçoado”, segundo um comunicado conjunto de Washington e Kiev.

O presidente Zelensky afirmou que a nova versão, reduzida em número de pontos, já “reflete a maioria das principais prioridades ucranianas”.

Apesar dos progressos, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, admitiu que subsistem pontos “sensíveis, mas não insuperáveis”.

Para dar seguimento às negociações, uma delegação ucraniana, chefiada por Rustem Umerov, partiu para os Estados Unidos com a “tarefa clara” de definir os “passos necessários para pôr fim à guerra”.

O Kremlin, por sua vez, confirmou ter recebido a proposta ajustada e que o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, visitará Moscovo para discuti-la, embora tenha rejeitado as alterações propostas pela Europa, considerando-as “absolutamente não construtivas”.

A diplomacia permanece num impasse delicado, com a Rússia a manter as suas exigências e a Ucrânia a tentar garantir um acordo que respeite a sua soberania.