Esta potencial mudança na política externa dos EUA viola a convenção diplomática e tem gerado apreensão entre os aliados europeus da Ucrânia.
Segundo o jornal The Telegraph, a proposta será apresentada pessoalmente a Vladimir Putin por uma delegação norte-americana composta por Steve Witkoff e Jared Kushner.
A medida visa garantir a aceitação russa do plano de paz norte-americano, que tem sido alvo de intensas negociações.
Esta cedência contraria frontalmente a posição defendida por Kiev, que considera a integridade territorial uma “linha vermelha” inegociável.
A possibilidade de os EUA reconhecerem as anexações ilegais da Rússia representa uma viragem significativa no conflito, podendo isolar a Ucrânia e forçá-la a aceitar termos desfavoráveis. Um comentador da CNN Portugal afirmou que, caso se confirme, “significa que os EUA são aliados de Moscovo na guerra contra a Ucrânia”. A notícia surge num momento em que Putin reafirmou que só cessará as hostilidades se Kiev se retirar dos territórios reivindicados por Moscovo, aumentando a pressão sobre a administração Zelensky.
A disposição de Trump para fazer tais concessões é vista como uma tentativa de encerrar rapidamente o conflito, que considera não ser um interesse estratégico vital para os Estados Unidos, mesmo que isso implique legitimar a agressão russa e redefinir as fronteiras europeias pela força.














