Os visados foram German Galushchenko, que foi ministro da Energia entre 2021 e 2025 (e é o atual ministro da Defesa, segundo um dos artigos), e Svitlana Hrynchuk, a então ministra da Energia. Galushchenko é acusado de ter recebido “vantagens pessoais”, enquanto Hrynchuk, embora não diretamente visada, foi considerada uma “pessoa da confiança” do ex-ministro.

Ambos negaram as acusações.

A investigação, batizada de “Operação Midas”, desmantelou um “sistema criminoso” que terá permitido o desvio de cerca de 100 milhões de dólares.

Segundo a Agência Nacional Anticorrupção (NABU), o esquema obrigava os subcontratados da Energoatom a pagar subornos de 10% a 15% do valor dos contratos para evitar bloqueios nos pagamentos.

O dinheiro era subsequentemente branqueado através de uma rede de empresas, muitas sediadas no estrangeiro.

A operação resultou na detenção de cinco pessoas, com outros dois suspeitos em fuga.

Este escândalo de corrupção é considerado o maior durante a presidência de Zelensky, aumentando a pressão sobre o seu governo para controlar práticas ilícitas na administração pública.