Este escândalo já tinha provocado a demissão dos ministros da Energia e da Justiça.

Zelensky anunciou a demissão no seu discurso diário, agradecendo a Yermak pelo seu serviço "patriótico" mas afirmando querer "evitar rumores e especulações".

Yermak, por sua vez, confirmou a cooperação com as autoridades, mas expressou sentir-se "profanado" e com "falta de apoio daqueles que conhecem a verdade".

Numa mensagem críptica, declarou: "vou para a frente de batalha".

A crise interna surge na pior altura possível, minando a credibilidade do governo ucraniano enquanto este negoceia os termos de um potencial acordo de paz com a mediação dos Estados Unidos, o que, segundo analistas, enfraquece a sua capacidade negocial.