A reunião, que durou cerca de cinco horas e contou também com a presença de Jared Kushner, foi descrita pelo Kremlin como "útil" e "construtiva", mas não produziu qualquer avanço substancial.
O principal obstáculo permanece a questão territorial.
O conselheiro diplomático russo, Yuri Ushakov, afirmou que "por enquanto, não alcançámos um compromisso" sobre este ponto, que Moscovo considera essencial para qualquer solução.
A Rússia mantém as suas exigências maximalistas, incluindo a retirada incondicional da Ucrânia do Donbass.
Embora Ushakov tenha admitido que "várias propostas norte-americanas são mais ou menos aceitáveis" e "podem ser discutidas", o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, confirmou que, embora algumas ideias tenham sido aceites, outras foram rejeitadas.
A diplomacia norte-americana, por sua vez, enfrenta o desafio de mediar um conflito que o próprio presidente Donald Trump classificou como uma "confusão" e uma "situação não fácil". A ausência de líderes europeus da mesa de negociações continua a ser uma fonte de preocupação em Bruxelas, que teme ser marginalizada num processo que redefinirá a arquitetura de segurança do continente.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aguarda um contacto direto da delegação americana para conhecer os resultados e decidir os próximos passos, manifestando-se disposto a encontrar-se com Trump se houver "jogo limpo".














