O ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Maxime Prévot, classificou a proposta como "a pior" das opções disponíveis, afirmando que as preocupações do seu país estão a ser "menosprezadas".

Bruxelas teme os riscos de retaliação legal por parte de Moscovo e as consequências "potencialmente desastrosas" para o seu sistema financeiro. A agravar o impasse, o BCE recusou-se a fornecer liquidez de emergência para apoiar o plano.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, foi categórica ao afirmar que tal medida violaria os tratados da UE. "Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar a Ucrânia, mas não violaremos os tratados", declarou, explicando que o BCE não pode subsidiar as obrigações orçamentais dos Estados-membros.

A Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, tentou acautelar os receios belgas com a promessa de "salvaguardas muito fortes" e um "mecanismo de solidariedade", mas até agora não conseguiu convencer o governo belga.