A exclusão da UE das fases iniciais do plano de paz proposto pela administração Trump gerou forte apreensão em Bruxelas.

Durante uma visita de Volodymyr Zelensky a Paris, Macron foi claro ao afirmar que um plano de paz "só poderá ser finalizado com os europeus sentados à mesa".

Acrescentou que questões cruciais como "os ativos congelados, as garantias de segurança, a adesão à União Europeia e as sanções europeias" exigem a participação europeia.

O encontro no Palácio do Eliseu incluiu uma videoconferência com o enviado dos EUA, Steve Witkoff, o negociador ucraniano Rustem Umerov e outros líderes europeus, numa demonstração de frente unida.

A alta representante da UE para a Política de Segurança, Kaja Kallas, expressou o receio de que, sem a presença europeia, "toda a pressão venha a ser exercida sobre o lado mais fraco", referindo-se à Ucrânia. A diplomacia europeia procura assim evitar ser marginalizada e garantir que os interesses de segurança do continente sejam defendidos, insistindo que qualquer acordo deve respeitar a soberania ucraniana e não pode ser uma mera imposição externa.