A demissão ocorre num momento crucial para os esforços diplomáticos para terminar a guerra.
A operação foi conduzida pelo Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) e está relacionada com um alegado esquema de desvio de fundos na Energoatom, a empresa estatal de energia nuclear. Yermak, uma figura central e altamente influente no círculo de poder de Kiev, confirmou as buscas e declarou estar a cooperar com as autoridades.
A sua demissão foi anunciada pelo próprio presidente Zelensky, que agradeceu a Yermak por ter defendido uma "posição patriótica" nas negociações, mas indicou a necessidade de uma reformulação do seu gabinete para "evitar rumores e especulações". Após a demissão, Yermak enviou mensagens crípticas a um jornal, afirmando estar "revoltado com as ofensas" e que iria para a "frente de batalha".
O escândalo abala o governo ucraniano numa altura de extrema vulnerabilidade, com a oposição a exigir explicações e a comunidade internacional a observar atentamente, podendo comprometer a credibilidade e a posição negocial de Kiev.














