Os incidentes, que ocorreram ao largo da costa turca, levaram a Turquia a expressar sérias preocupações sobre a segurança da navegação e do transporte de energia na região.

Pelo menos três navios-tanque — o 'Kairos', o 'Virat' e o 'MildVolga 2' — foram alvo de ataques.

Estas embarcações fazem parte da frota utilizada pela Rússia para contornar as sanções internacionais sobre a exportação do seu petróleo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou os ataques, descrevendo-os como uma "escalada preocupante" que ameaça a "segurança da navegação, a vida e o meio ambiente", especialmente na zona económica exclusiva da Turquia. O ministro da Energia turco apelou a todas as partes para que mantenham a infraestrutura energética fora da guerra.

Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou Kiev de "pirataria" e ameaçou tomar "medidas de retaliação contra os navios daqueles países que estão a ajudar a Ucrânia a cometer esses atos". Esta nova frente no conflito demonstra a determinação da Ucrânia em atingir a economia de guerra russa, mesmo que isso implique riscos de uma escalada regional e de perturbação das rotas energéticas globais.