Esta iniciativa surge num contexto de preocupação europeia por uma crescente exclusão do processo negocial liderado por Washington, que definirá a futura arquitetura de segurança do continente.

Em Londres, Zelensky encontrou-se com vários aliados europeus para discutir o progresso das negociações e coordenar uma posição comum.

Posteriormente, em Bruxelas, a agenda incluiu uma reunião de alto nível com os principais representantes das instituições europeias e da NATO: o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte. O objetivo central destas reuniões foi demonstrar uma frente unida e assegurar que os interesses da Ucrânia e da Europa são considerados no plano de paz em desenvolvimento. Comentadores como Diana Soller assinalaram que a viagem de Zelensky visava mostrar "que não há uma Ucrânia isolada".

A presença do líder ucraniano no coração da Europa serviu para reforçar a cooperação em matéria de defesa e para discutir o crucial apoio financeiro para 2026 e 2027, numa altura em que a UE debate a utilização de ativos russos congelados para financiar a reconstrução e o esforço de guerra de Kiev.