Fissuras na Aliança Ocidental: Europa Critica Exclusão das Negociações e Nova Estratégia dos EUA
As relações transatlânticas foram marcadas por uma tensão crescente, com a União Europeia a manifestar o seu descontentamento por ser marginalizada nas negociações de paz para a Ucrânia e a reagir a uma nova doutrina de segurança norte-americana que critica abertamente o continente europeu. A UE lamentou a sua exclusão do processo negocial mediado pelos EUA, que poderá redesenhar a arquitetura de segurança da Europa, e criticou a proposta de paz inicial da administração Trump por considerá-la favorável a Moscovo. O Presidente francês, Emmanuel Macron, foi uma das vozes mais assertivas, afirmando que um plano de paz só pode ser "finalizado com a Ucrânia e os europeus sentados à mesa" e alertou para a possibilidade de uma "traição" dos EUA a Kiev. A agravar a situação, a administração norte-americana divulgou uma nova "Estratégia de Segurança Nacional", um documento que alerta para o perigo de "extinção civilizacional" da Europa e critica as suas políticas migratórias, a perda de identidade nacional e a "censura à liberdade de expressão". Em resposta, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, declarou que a Europa não pode aceitar esta "ameaça de interferência na vida política da Europa", defendendo que "se somos aliados, devemos agir como aliados". Apesar das fricções, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, procurou minimizar a crise, reiterando que "os Estados Unidos continuam a ser o nosso maior aliado" e que, apesar das discordâncias, "devemos permanecer unidos".



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