O ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Maxime Prévot, classificou a proposta como "a pior das três opções financeiras", afirmando que as preocupações do país sobre os riscos legais e para a estabilidade financeira estão a ser "menosprezadas".

A Bélgica teme retaliações de Moscovo e perdas financeiras massivas, exigindo garantias robustas dos restantes Estados-membros.

A complicar o cenário, a Presidente do BCE, Christine Lagarde, anunciou que a instituição se recusou a fornecer liquidez de emergência para apoiar o empréstimo, argumentando que tal "seria uma violação do artigo 123.º do tratado" da UE.

Apesar da oposição, sete países da UE apelaram a uma aprovação rápida para colocar Kiev "numa posição mais forte" nas negociações.

A decisão final sobre este mecanismo financeiro, que poderá ascender a 90 mil milhões de euros, será discutida pelos líderes da UE numa cimeira decisiva dentro de duas semanas.