Putin afirmou: "Não temos a intenção de fazer guerra à Europa, mas se a Europa o desejar e começar, estamos prontos imediatamente".

O líder russo acusou os países europeus, nomeadamente França, Alemanha e Reino Unido, de incluírem no plano de paz "exigências que são absolutamente inadmissíveis para a Rússia" com o objetivo de "bloquear todo o processo de paz". Segundo Putin, os europeus vivem "na ilusão" de que podem infligir uma "derrota estratégica" à Rússia.

Esta retórica agressiva surge num momento de intensa atividade diplomática e parece destinada a aumentar a pressão sobre a Ucrânia e a criar divisões entre os aliados ocidentais.

Em resposta, o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, desvalorizou as ameaças, afirmando: "Não vou reagir a tudo o que o presidente russo diz".

Rutte insistiu na necessidade de continuar a pressionar Moscovo e a fortalecer a posição da Ucrânia, enquanto as negociações prosseguem.

No entanto, a linguagem de Putin foi descrita por analistas como "muito perigosa", elevando o nível de tensão no continente.