O acordo, alcançado entre o Parlamento Europeu e os Estados-membros, estabelece um calendário progressivo: a proibição de contratos de longo prazo para gás natural liquefeito (GNL) entrará em vigor a 1 de janeiro de 2027, e para o gás transportado por gasoduto, o mais tardar a 1 de novembro de 2027. Von der Leyen destacou a drástica redução já alcançada, com as importações de gás russo a caírem de 45% do total da UE no início da guerra para os atuais 13%.

Em reação, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que a Europa se está a "condenar a fontes de energia mais caras", o que irá "acelerar o processo de perda" do seu poder económico e competitividade. A medida foi adotada como proposta legislativa, exigindo apenas uma maioria qualificada, para evitar um potencial veto de países como a Hungria e a Eslováquia, que se têm mostrado mais relutantes em cortar os laços energéticos com a Rússia.