O plano americano sugere que Kiev ceda o controlo da região do Donbass à Rússia e renuncie à sua aspiração de aderir à NATO.

A proposta inicial de 28 pontos foi considerada favorável a Moscovo e, embora uma versão revista com 20 pontos tenha sido apresentada, a questão territorial permanece como “a mais problemática”.

O Presidente Trump expressou frustração com a resistência de Zelensky, afirmando que o líder ucraniano “ainda não havia lido a proposta” e que precisa de “entrar em campo para jogar”.

Em resposta, a diplomacia ucraniana foi categórica.

Andrii Melnyk, na ONU, declarou: “o nosso território e a nossa soberania não estão à venda.

Não estamos numa feira de Natal”.

Os líderes europeus partilham do ceticismo.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou estar “cético em relação a alguns detalhes que vemos nos documentos vindos dos Estados Unidos”.

A revista Der Spiegel reportou que, numa chamada entre líderes europeus, Emmanuel Macron alertou para a possibilidade de os EUA “traírem” a Ucrânia, e Merz avisou que Zelensky corre “grande perigo”.

A Europa teme uma “paz injusta” que recompense a agressão russa e comprometa a segurança do continente.