Esta ofensiva surge como uma resposta direta à pressão dos Estados Unidos por um acordo de paz com a Rússia que a Ucrânia e a Europa consideram desvantajoso.
Zelensky encontrou-se em Londres com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.
O objetivo foi consolidar uma posição europeia comum face ao plano de paz americano.
Posteriormente, em Bruxelas, reuniu-se com os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, bem como com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
A sua deslocação a Itália incluiu encontros com a primeira-ministra Giorgia Meloni e com o Papa Leão XIV, no Vaticano.
Durante estas reuniões, Zelensky procurou obter “apoio inabalável” e garantias de que a Europa não cederá à pressão de Washington.
Os líderes europeus, por sua vez, manifestaram o seu apoio, com Macron a afirmar que a Europa tem “muitas cartas na manga” e Starmer a prometer assistência para alcançar um acordo “justo e duradouro”.
A visita a Bruxelas focou-se também na necessidade de desbloquear o financiamento europeu para a Ucrânia para 2026 e 2027, um tema a ser decidido na cimeira de 18 de dezembro. O presidente ucraniano aproveitou ainda para discutir o avanço do processo de adesão à UE, manifestando esperança de progressos durante a futura presidência cipriota do Conselho da UE.













