A nova versão do plano, redigida pelo governo ucraniano com contributos de líderes europeus como Emmanuel Macron, Keir Starmer e Friedrich Merz, foi enviada a Washington e representa uma viragem significativa.
A proposta prevê uma retirada simultânea das forças russas e ucranianas da linha da frente atual, com a área a ser supervisionada por uma missão internacional.
Apesar desta abertura, o presidente Zelensky reforçou que não tem “nem o direito legal nem o direito moral” para ceder formalmente território, insistindo que qualquer acordo sobre o estatuto das regiões orientais teria de ser validado por referendo.
Outro ponto central e controverso do plano é a promessa de uma adesão acelerada da Ucrânia à União Europeia até 1 de janeiro de 2027, uma medida vista como um incentivo para Kiev aceitar os termos.
Especialistas consideram o prazo irrealista, mas reconhecem que pode revitalizar a candidatura ucraniana e pressionar Bruxelas a inovar no processo de alargamento.
A pressão de Trump é evidente, com o presidente norte-americano a expressar impaciência com o ritmo das negociações e a afirmar que a Rússia detém a vantagem no conflito.
A Ucrânia, por sua vez, recusa ceder a sua soberania, com o seu embaixador na ONU a afirmar: "o nosso território e a nossa soberania não estão à venda.
Não estamos numa feira de Natal".













